Com a experiência da pandemia, 2021 será ano da atenção e do cuidado

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Ninguém pode negar que 2020 foi um ano que abalou as estruturas mundiais. A pandemia do coronavírus colocou em prova os rumos que vinham sido traçados por governos ao redor do mundo. Trouxe também reflexões e mudanças no dia a dia das pessoas. Mas o que essa avalanche deve provocar de transformação no mundo neste ano que começa?

No final do ano passado, a revista britânica The Economist publicou um anuário indicando aprendizados e tendências para o período que começa. Entre as lições, a publicação destaca que o mundo aprendeu a não ignorar os avisos sobre riscos altamente prováveis. Apesar de incontáveis avisos sobre a possibilidade de uma pandemia se espalhar pelo globo, os governos não estavam preparados e demoraram para responder à Covid-19.

A revista – famosa por suas previsões e por pautar tendências – acredita que agora haverá uma preparação melhor para enfrentar outros riscos anunciados e historicamente negligenciados, como o aumento da desigualdade, as mudanças climáticas e desequilíbrios financeiros (níveis perigosos de dívida corporativa e bolhas de ativos).

Cuidado com si mesmo e com os outros

Da mesma forma que impôs transformações a governos e empresas, a pandemia trouxe mudanças na forma de agir e no estilo de vida das pessoas. Mesmo com o início da vacinação, a população ainda precisará manter o distanciamento social e continuará usando máscaras e higienizando as mãos com frequência nos próximos anos.

Em 2021, ficará mais claro até que ponto irão se firmar os comportamentos tecnológicos registrados no ano passado, como o trabalho remoto e as compras online, que tiveram avanços expressivos com a chegada da Covid-19.

A preocupação com a qualidade de vida – incluindo fatores como a alimentação, atividades físicas e o sono –, assim como a atenção e o cuidado com o próximo ganharam força durante a pandemia. No ano que se inicia, o cenário aponta um agravamento das desigualdades, o que irá demandar mais uma vez uma atuação solidária em prol da coletividade.

Com informações de The Economist e G1

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