Sonha comprar um imóvel? Fique atento ao mercado imobiliário

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Conseguir a casa própria, sair do aluguel e ter um lugar para chamar de seu. Essa é uma das maiores ambições do brasileiro, segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) há dois anos, cujo objetivo era traçar o perfil comportamental do consumidor. A descoberta foi que três em cada dez brasileiros têm como principal sonho comprar uma casa ou reformar o imóvel. Resta saber: qual a melhor maneira de alcançar o sonho da moradia sem se endividar?
Como sempre, antes de tudo, é preciso planejar e pesquisar muito. Para cada família e situação financeira existe uma possibilidade de compra. A decisão sobre a melhor opção de adquirir o imóvel próprio deve ser muito bem pensada e, no fim, acaba em financiamento ou pagamento à vista. O momento do mercado imobiliário deve ser sempre levado em consideração, assim como as taxas de bancos na hora de optar.

Realidade

O que acontece é que, em 2015, pela primeira vez em sete anos, o preço dos imóveis subiu menos do que a inflação e quem estuda o mercado imobiliário garante que está na hora de comprar. O ideal é que seja à vista, porque a taxa de juros (Selic) em alta prejudica o financiamento. Como o cenário é de oferta maior que a procura, os preços caem e, quem tem dinheiro na mão, pode conseguir descontos bem vantajosos.

O financiamento não é uma opção ruim, mas não se encontra no seu auge. Existe uma ideia de que o aluguel poderia ser o valor de uma parcela do financiamento, mas o que acontece é que os juros encarecem o valor na hora de colocar tudo na ponta do lápis. O custo mensal de alugar hoje gira em torno de 0,5% do valor do bem, isso é bem menos do que os juros cobrados na maioria dos financiamentos, beirando 1% ao mês.

No geral, alugar um imóvel anda saindo mais barato do que financiar e com essa diferença de custos, quem opta pelo aluguel consegue poupar recursos que podem ser investidos para viabilizar a compra do bem à vista. Também fica livre de desembolsar a entrada, sempre grande, que é exigida nos financiamentos. Este é mais um valor que pode ser investido.

Por outro lado, o financiamento pode fazer sentido para quem adere a programas de crédito habitacional subsidiado (por exemplo o Minha Casa, Minha Vida), a juros bastante baixos. Ainda assim, é preciso ponderar que se trata de uma dívida de longo prazo que vai comprometer o orçamento da família por muitos anos.

Fonte: Magnetis – o seu blog de investimento e Jornal Hoje

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