O que é a escuta ativa e como ela pode colaborar na comunicação remota

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A escuta ativa é uma técnica para manter diálogos eficientes, em que os interlocutores permanecem sempre atentos ao que o outro fala. Seu objetivo é colaborar para que o ouvinte consiga assimilar, interpretar e responder a uma mensagem de forma que haja efetiva compreensão de parte a parte. Foi criada para ser aplicada no contexto organizacional e, durante a pandemia, vem ganhando ainda mais adeptos. Afinal, apesar do processo de diálogo oral parecer simples, poucas pessoas realmente sabem se comunicar efetivamente, sem gerar ruídos, ainda mais quando os processos se tornam prioritariamente digitais.

Em tempos de isolamento social, a escuta ativa pode minimizar conflitos e ampliar a compreensão dos resultados que se espera em uma reunião, além, é claro, de otimizar o tempo. Dentre outros benefícios da escuta ativa estão a construção de relações interpessoais melhores, mais empatia, estímulo ao trabalho em equipe, maior sentimento de segurança e menos conflitos organizacionais.

É fato que, com tanta gente trabalhando de casa e por tanto tempo, a tecnologia acaba gerando situações de interrupção e distração, como quando estamos em encontros virtuais de trabalho e uma mensagem de celular nos desvia do foco, ou mesmo quando é inevitável a presença de crianças ou outros moradores da casa, animais de estimação e barulhos externos.

Naturalmente a escuta ativa vale também para filhos e companheiros (as) que convivem no mesmo espaço, por isso, acordos devem ser estabelecidos para que ninguém se sinta deixado de lado nessa nova rotina.

Mas como aplicar a escuta ativa no dia a dia? Entre as dicas, considere evitar distrações no momento do diálogo, por exemplo, abrindo mão de checar celular, redes sociais e e-mails. Conversas paralelas e telefonemas durante reuniões virtuais nem pensar. Também é muito importante, durante uma conversa, tentar não se deter apenas em falas específicas, mas prestar atenção no todo e respeitar opiniões, ainda que diversas, e demonstrar que as suas respostas foram baseadas em uma atitude desarmada de escuta e empatia.

Muito importante: com o isolamento social, cuidado com a falta do olho no olho! Isso também dificulta bastante a comunicação. Mas, se achar melhor, escreva ao invés de falar: ao verbalizar por escrito o que pensamos, muitas vezes, temos oportunidade de ponderar mais o que dizer e fazer um exercício de objetividade, tornando o diálogo mais produtivo e compreensível por todos.

Por fim, seja em reuniões por vídeo ou por texto, faça perguntas para se certificar de que a mensagem realmente foi assimilada corretamente, além de fornecer feedbacks. Isso não apenas mostra interesse genuíno pelo assunto como também consideração pela vivência e experiências dos demais,  colaborando para que  se sintam seguros e abertos a ouvir também durante a comunicação.

Com informações de Rock Content

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