Moderação é a chave para reduzir os riscos de muito tempo de tela

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O uso excessivo de telas, seja de computadores, celulares ou televisão, pode ter efeitos negativos na saúde física e mental das pessoas.

Embora não haja uma definição universalmente aceita do que constitui “uso excessivo”, muitos especialistas recomendam limitar o tempo de tela a não mais do que duas horas por dia.

É claro que é preciso considerar o uso profissional e para fins de estudos, mas mesmo assim é recomendável fazer pausas regulares para descanso. Outra recomendação é evitar o uso de telas por pelo menos uma hora antes de dormir.

É que a luz emitida pelos aparelhos eletrônicos afeta o nosso ritmo circadiano, que segue um ciclo de 24 horas com respostas físicas, emocionais e comportamentos relacionadas ao claro e ao escuro.

Por exemplo, usar o celular à noite na cama pode confundir o relógio biológico e dificultar o sono, pois o cérebro é enganado, achando que é ainda é dia e, portanto, não é hora de dormir.

Sono de má qualidade compromete a produção de hormônios e neurotransmissores, podendo resultar em obesidade, diabetes, ansiedade e depressão. 

Além de distúrbios do sono, estudos apontam que abusar das telas ainda pode trazer dores de cabeça, fadiga ocular, dor no pescoço e nas costas.

Mas não pára por aí. Telas demais, especialmente os celulares com notificações ligadas, captam a atenção, reduzem o foco e limitam a interação social. É comum ver pessoas em mesas de restaurantes caladas, cada uma distraída com seu smartphone em vez de estarem conversando. Ou seja, os relacionamentos ficam mais pobres.

A solução é ter consciência destes riscos e restringir o tempo de uso das telas. Não levar celular para a cama ou se precisa dele como despertador, pelo menos deixá-lo mais distante. Ou deixar o celular de lado nas horas livres. Atenção especialmente com as crianças. Que tal estabelecer limites de tempo com as telas e trazê-las de volta às atividades físicas, brincadeiras criativas e interações sociais mais saudáveis?

O importante, enfim, é encontrar um ponto de equilíbrio e utilizar as telas com moderação.

Com informações de R7 BBC News Brasil e Radiagência Nacional

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