De acordo com o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), cerca de 70% da população gasta mais dinheiro do que ganha, ou, no mínimo, empata.

Esse comportamento pode levar a diversas consequências negativas, como endividamento, inadimplência, comprometimento da renda futura, estresse, conflitos familiares e falta de reserva para emergências ou para objetivos de longo prazo.

Uma causa comum é o uso excessivo do cartão de crédito. Muitas pessoas não se atentam ao limite ou à capacidade de pagamento da fatura, o que pode gerar juros e dívidas que se acumulam rapidamente.

A falta de controle financeiro ainda pode levar a gastos desnecessários e ao consumo de produtos supérfluos. Sem um olhar atento ao orçamento doméstico, os riscos de compras impulsivas são maiores, aumentando a insegurança financeira.

Para evitar esse problema, é preciso ter consciência da própria situação das finanças pessoais e adotar hábitos saudáveis e conscientes de consumo e poupança.

Algumas sugestões são:

– Fazer um orçamento mensal, registrando todas as receitas e despesas;

– Estabelecer metas de economia e investimento, de acordo com os seus sonhos e necessidades;

– Priorizar os gastos essenciais e reduzir os supérfluos;

– Pesquisar preços e aproveitar descontos e promoções;

– Evitar o uso do cheque especial e do cartão de crédito rotativo;

– Renegociar as dívidas existentes e buscar taxas de juros menores;

– Buscar fontes alternativas de renda, como um trabalho extra ou a venda de objetos usados;

– Educar-se financeiramente, buscando informações e orientações confiáveis.

O índice I-SFB é de pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em cooperação técnica com o Banco Central.

Com informações de Rede Brasil e Valor Investe