Bitcoin foi investimento mais rentável em 2020, ainda vale investir?

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As criptomoedas registraram crescimentos expressivos de rentabilidade durante o ano de 2020. Entre elas, o destaque foi o Bitcoin, que teve rentabilidade de 415% no ano, chegando ao maior valor histórico de US$ 28,6 mil, e se firmou como o investimento que registrou o melhor resultado. Para os brasileiros, o investimento foi especialmente vantajoso devido à alta do dólar.

Mas será que ainda vale investir em Bitcoin e outras criptomoedas em 2021? Para que tipo de investidor essas moedas são recomendadas? Quais os riscos? Listamos a seguir respostas para as principais dúvidas de quem pensa em entrar nesse mercado.

O que são criptomoedas?

Criptomoeda é um tipo de dinheiro totalmente digital. Diferentemente das moedas tradicionais, não é emitida por nenhum governo. Existem várias moedas e o Bitcoin é a mais conhecida delas. Outras relevantes são Ethereum, Tether, Ripple e Litecoin

As criptomoedas podem ser usadas com as mesmas finalidades do dinheiro físico:  como meio de troca, reserva de valor e ainda como unidade de conta, quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela.

Por que a rentabilidade do Bitcoin cresceu tanto em 2020?

Entre as razões para a alta, estiveram um processo chamado “halving”, que reduziu a oferta de Bitcoins pela metade, e a entrada no mercado de investidores institucionais, com grandes empresas – como PayPal – passando a aceitar e comprar Bitcoins. Isso contribuiu para aumentar o reconhecimento das criptomoedas. Além disso, a pandemia causou estresse nos mercados financeiros tradicionais e houve uma migração dos investidores para o mercado de criptoativos.

Quais as características e riscos desse investimento?

O preço das moedas digitais varia de acordo com oferta e demanda. Em períodos em que as criptomoedas ganham mais atenção e são mais procuradas pelos investidores, os preços tendem a subir.

É importante lembrar que este é um investimento agressivo e de risco. Entre as ameaças que precisam ser consideradas estão a alta volatilidade e o grau de aceitação dessas moedas, que não são aceitas por muitos estabelecimentos. Além disso, há também questões de segurança: os usuários precisam ter cuidado para não perder ou apagar suas moedas por engano.

Quais as perspectivas para 2021?

Especialistas continuam apostando em valorização do Bitcoin e de outras criptomoedas em 2021. Consultores indicam esse investimento especialmente para quem espera resultados no longo prazo.

Como investir em criptomoedas?

Uma das formas mais simples é adquirir cotas de fundos. Desde 2018, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permite que fundos brasileiros façam investimentos indiretos em criptomoedas no exterior (comprando derivativos ou cotas de outros fundos, por exemplo). Em muitas dessas carteiras, é possível investir valores relativamente baixos (de R$ 5.000 ou até menos). Nesta opção, quem decide e acompanha as aplicações é um gestor especializado. Com isso, é uma boa alternativa para quem não se sente seguro para entrar sozinho nesse mercado.

Outra forma é por meio de uma corretora especializada, as chamadas “exchanges”. Para isso, é necessário abrir uma conta na “exchange”. Após preencher o cadastro com dados pessoais e apresentar documentos, basta transferir dinheiro para a conta e começar a operar.

 

Com informações de Infomoney e Valor Econômico

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