Ano novo, vida nova; Hora de pensar na previdência?

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O ano novo costuma despertar uma atmosfera de animação, uma espécie de “é possível fazer diferente” e recomeçar. Muitos aproveitam esse período para refletir e tomar medidas para melhorar alguma situação. Pensando na aposentadoria, essa é uma boa época para rever planos para o futuro.

Além de ter desafiado muita gente a revisar estratégias pessoais, 2015 trouxe mudanças para o cenário da previdência no Brasil que merecem ser levadas em consideração. Neste ano que passou, o cálculo da aposentadoria da Previdência Social (benefício garantido a trabalhadores contribuintes do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social) foi revisto e a Medida Provisória 676 foi aprovada.

A principal novidade nessa medida foi a chamada “fórmula 85/95” e sua variação progressiva. Esse modelo define que mulheres podem garantir o benefício integral a partir do momento em que a idade e o tempo de contribuição somarem 85 anos e os homens, quando somarem 95 – sempre respeitando o tempo mínimo de contribuição, de 30 anos para mulheres e 35 para homens. Em tempo: os valores 85/95 serão corrigidos a partir de 2016.

É importante entender que essas mudanças valem apenas para a aposentadoria via INSS, cujo teto é de R$ 4.663,75. Um bom argumento para pensar na previdência privada ou poupança ao longo da vida. Para quem só conta com a previdência social, é bom começar a pensar logo no assunto. No caso de quem já contribui com outro tipo de previdência, vale a pena rever sua contribuição e as perspectivas para os próximos.

Para aqueles que são participantes do Plano PAI, uma boa ideia é começar 2016 avaliando a possibilidade de fazer uma contribuição extra, por conta do décimo terceiro, ou rever seu perfil, considerando suas questões pessoais e o momento econômico do país.

Perfis do Plano PAI

Em 2015 o Plano PAI completou um ano da implementação dos perfis: Conservador, Moderado e Agressivo. Nesse período, menos de 3% optaram por alterar sua escolha inicial, o que denota a compreensão dos participantes quanto às características e propostas de cada perfil. Mas, é bom saber que o plano permite a mudança de perfil caso o participante não esteja mais confortável com a opção escolhida inicialmente.

O aconselhável, no caso da escolha ou troca de perfil, é não pensar na expectativa de resultado, e, sim, no entendimento pessoal sobre riscos. Para uma eventual troca de perfil no início de 2016 é preciso se perguntar: minha tolerância ao risco mudou? Às vezes, arriscar parece tentador, caso a taxa de juros suba ou alguma ação se valorize, mas é preciso cuidado. O mercado muda a todo instante e, se perder dinheiro não é algo aceitável para você, é melhor ir com calma.

Encontre um tempo para fazer essa análise, comece 2016 com o pé direito e pense que certos passos relacionados à aposentadoria começam hoje com consequências para uma vida financeira mais tranquila no futuro.

Fonte: Rede Brasil Atual e Site Fundação Itaúsa

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