Futuro Planejado
Tirando planos da gaveta: planejando aprender outra língua no exterior

Estudar fora e aprender outra língua com professores nativos no país dos sonhos é possível com um bom planejamento. Esse tipo de aventura não tem período ideal para acontecer: jovem, aposentado, profissional em carreira – todos podem se organizar e adquirir mais essa habilidade.
O primeiro passo antes de entrar em detalhes financeiros é escolher o idioma que quer aprender ou aperfeiçoar e os países de interesse. No caso da língua inglesa, por exemplo, existem diferenças entre estudar em algum país da América do Norte e em um país da Europa. Pensando geograficamente, e na possibilidade de viajar e explorar outros locais, a Europa oferece chances de conhecer mais de uma cultura pela proximidade das fronteiras.
Além disso, sotaques, culturas, hábitos locais devem ser pesquisados e levados em consideração na hora da primeira triagem. Não adianta querer estudar e mergulhar em uma cultura se você sabe que terá problemas com o clima local, por exemplo. É possível que depois dessa primeira rodada de análise você fique em dúvida entre dois ou três países. Isso é bom. Melhor fazer três orçamentos a fazer dez sem necessidade.
Agência ou conta própria?
É muito comum recorrer às agências de intercâmbio para facilitar a pesquisa de escolas e conseguir ter acesso a mais opções. Sem falar que é um apoio seguro e que poupa seu tempo. Claro que isso tem um custo, mas geralmente vale a pena. Se optar por fazer a pesquisa sozinho, a internet oferece informações de escolas e há grupos no Facebook, por exemplo, para troca de ideias. Decida se precisa ou não de agência analisando o seu bolso ou o que já tinha guardado para esse fim.
Não importa se o intercâmbio é de um mês, seis meses ou um ano, em qualquer circunstância o pacote a ser pensado inclui passagens, escola, moradia, alimentação e seguro saúde. Um cálculo do total gasto deve partir dessas necessidades. Uma agência pode oferecer o pacote completo por um preço único e cabe a você apenas a alimentação. Se decidir viajar por conta própria, coloque tudo em planilha e reserve horários para pesquisas e ligações.
Visto e capital exigido
Intercâmbios de até três meses costumam ser menos burocráticos por se tratar de um período aceito para turistas e, em muitos casos, não precisa do visto. Mas muitos países exigem esse visto, independentemente do tempo de estadia e alguns cuidados como vacinas específicas. Você pode conferir essa lista no site do Governo Federal. Além disso, se o tempo de estudo passar dos seis meses é comum que, na lista de condições do país, exista um valor que precisa ser depositado em um banco local, para provar que consegue se manter como estudante.
Custo de vida local
Com os orçamentos dos seus locais preferidos para morar e estudar em mãos, a decisão final depende também do custo de vida do país escolhido. A situação financeira local e a conversão da moeda para o real são questões que impactam o custo de cada país ou da escola em que optou fazer o curso. Não deixe de levar esse ponto em consideração.
As palavras-chave para uma boa experiência do início ao fim são: pesquisar e planejar. Boa sorte!
Fonte: site Viajar Barato e UOL