Tecnologias a serviço de comportamentos preventivos e contra fraudes

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As novas tecnologias estão transformando o mundo. Não é à toa que se fala, mais do que nunca, de uma quarta revolução industrial, em uma transição rumo a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital.

Essa revolução tem o potencial de elevar a qualidade de vida de populações inteiras. A chegada do mundo digital trouxe, por exemplo, a possibilidade de fazer pagamentos online ou pedir um táxi a partir de aplicativos no celular.

Além do impacto na economia global e na praticidade de atividades cotidianas, esses avanços também permitem analisar e até mesmo direcionar nossos comportamentos, inclusive financeiros. Isso se faz por meio da combinação do uso da inteligência artificial com a ciência comportamental.

A todo momento, quando checamos o celular para saber notícias, verificar os posts mais recentes de nossas redes sociais ou conferir e-mails, vamos fornecendo dados para acesso à rede, bem como informações pessoais que ficam armazenadas no sistema para que as empresas possam conhecer nossos hábitos e preferências, personalizar serviços e melhorar experiências de consumo.

Para terem um significado útil e relevante, todos os dados levantados são cruzados para detectar hábitos e comportamentos dos usuários, passando por uma análise interpretativa que, aliada à máquina, é aplicada para enriquecer essas informações e seu uso.

É assim que consumidores recebem estímulos para determinados tipos de comportamento preventivos. Afinal, muito dos hábitos que adotamos responde à nossa irracionalidade. Se observarmos atentamente, a tecnologia dos celulares, carros, câmeras e sensores estão oferecendo, cada vez mais, a possibilidade de saber o que fazer para atuar não só no caso de algo ruim acontecer, mas na sua prevenção, informando sobre a necessidade de manutenção do carro, a previsão do tempo ou mesmo algum comportamento de risco, o que pode impactar, por exemplo, no preço de automóveis e seguro de carro.

Um outro exemplo: recentemente, a Netflix comunicou que utilizará uma nova tecnologia para entender os “espertinhos” que compartilham suas senhas com outros usuários, como quando alguém empresta a senha para amigos não cadastrados no plano assinado (é possível assistir em até quatro aparelhos diferentes, não mais que isso). A plataforma poderá barrar suspeitas do uso indevido de senhas, rastreando e analisando seus usuários quando o acesso de um mesmo perfil é feito em países distintos ou horários muito diferentes do padrão de consumo.

Sistemas inteligentes já estão presentes em nossa rotina, mas a maioria passa deles despercebida. Com capacidade para processar bilhões de informações e transformá-las em dados estruturados, eles podem prever comportamentos, uma tendência que daqui para frente se tornará ainda mais visível no nosso dia a dia.

Com informações do Portal G1 e Inova.jor

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