Tecnologia a favor dos idosos cresce com redes sociais, jogos e aplicativos

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O acesso às tecnologias tem permitido que gerações mais velhas encontrem novos meios para envelhecer melhor. Entre os aspectos pelos quais a tecnologia têm sido benéfica para os mais velhos está uma melhor conexão social, mais segurança e o estímulo a exercícios físicos e mentais.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro deve subir de 75 para 81 anos nas próximas duas décadas. Ao mesmo tempo, o grupo de usuários de computador e Internet que mais cresce no mundo é o de pessoas acima de 60 anos.

Com a perspectiva de seguir essa tendência mundial, cada vez mais, idosos brasileiros encontrarão na informática, nos aplicativos e jogos de celular, boas ferramentas para o desenvolvimento da autonomia, sociabilidade e funções mentais.

De acordo com a consultoria SeniorLab, o uso o Facebook cresceu 56% entre entre 2016 e 2018 no Brasil, configurando cerca de 7,4 milhões de usuários com 60 anos ou mais. O interesse de idosos se deu por conta da possibilidade de melhorar o relacionamento com parentes e amigos, além de reencontrar antigos colegas.

Embora nenhuma tecnologia seja capaz de substituir a interação presencial, redes sociais e aplicativos de mensagens também podem favorecer interações quando há dificuldades de locomoção comuns na terceira idade, como as doenças reumáticas.

Quanto à segurança, idosos ainda estão entre os mais suscetíveis a golpes e danos pela Internet, mas algumas inovações podem beneficiá-los, como dispositivos GPS que rastreiam localizações, enviando alertas a familiares e cuidadores de pacientes que sofrem de Alzheimer e outros distúrbios. Além disso, devem se popularizar aplicativos de celular que ajudam a prevenir erros ou o esquecer de tomar medicamentos.

E se o assunto são estímulos físicos e mentais, os jogos de celular e videogames podem ser aliados. Um estudo da Associação Americana de Pessoas Aposentadas mostrou que quase 40% dos americanos com 50 anos ou mais disseram jogar videogame. Paralelo a isso, uma pesquisa da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer concluiu que o estímulo cognitivo de jogos pode atrasar ou retardar o surgimento de doenças neurológicas degenerativas.

Pesquisas realizadas na Universidade de Montreal também descobriram que idosos que jogavam videogame cinco dias por semana apresentaram aumento no volume de massa cinzenta no hipocampo e no cerebelo, e sua memória de curto prazo melhorou.

Com informações do Consumidor Moderno

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