Você conseguiu uma renda extra, ficou feliz e contente. Mas agora surge a dúvida: o que fazer com esse dinheiro? Pagar aquela dívida antiga ou investir esse dinheiro e com o retorno do investimento quitar esse débito atrasado?

Fique tranquilo que essa indecisão não é só sua. Muita gente sente o mesmo e, infelizmente não existe uma receita pronta para ser aplicada a todos os casos. Então como decidir?

Quase a totalidade das vezes, pagar a dívida é o certo a se fazer, mas é necessário considerar fatores como a quantidade de parcelas, prazo de pagamento, valor dos juros e outras questões mais ligadas à dívida em si.

Como tomar a decisão

A primeira coisa a se avaliar é a situação da sua dívida. Entender se essa renda extra é pontual ou se fará parte de seus ganhos mensais também é muito importante.

No caso de uma dívida atrasada e/ou com juros alto, o melhor mesmo é pagar o valor e evitar que os juros continuem crescendo até que se torne impossível quitar, especialmente se o dinheirinho a mais na conta é pontual. Pagando as dívidas é possível fazer um planejamento a longo prazo e economizar para uma poupança ou plano de previdência complementar.

Agora, se a sua dívida está parcelada e os pagamentos em dia, a situação muda. O que vale é avaliar o tamanho dessa conta no orçamento familiar e quanto isso compromete a renda mês a mês.

Desconto na hora de quitar

Um outro critério é avaliar se você terá algum desconto por antecipar os pagamentos. Alguns parcelamentos e empréstimos dão descontos em caso de antecipação, o que é sempre um bom negócio.

Assim, de uma forma geral é mais salutar pagar as dívidas do que investir e o motivo principal são os juros. Afinal, não adianta receber dos juros do investimento se estes lucros serão tomados pelos juros da dívida. Além disso, são raros os casos em que as aplicações rendem mais do que os juros aplicados nas dívidas mais comuns.

Com informações de Economia Uol