Pra ficar de olho: 10 itens que estão pesando no bolso do brasileiro em 2017

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Quem organiza as contas, despesas e o que entra e sai de dinheiro no orçamento, sabe que é necessário ficar atento aos preços do que se consome para não ter surpresas no fim do mês. Com a economia pouco estável, esse cuidado dobra e
para ajudar quem é atento aos preços nas prateleiras, trouxemos dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os preços foram coletados para cálculo do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País.

1) Frutas, legumes e verduras

Os itens de supermercado têm um peso enorme nas finanças de uma casa e estão sempre variando de preço. A manga lidera o ranking das frutas que mudaram de preço com 43,10% de aumento, seguida por morango (25,18%), açaí (emulsão) com
24,38%, pimentão (11,62%) e repolho (11,22%). Mas também podemos citar alguns itens que ficaram mais baratos, como abacate (-45,62%), limão (-34,18%), mandioquinha (-33,82%), maçã (-27,67%) e banana-maçã (-26,43%).

2) Outros alimentos e bebidas

Outros itens de consumo diário que tiveram aumento considerável foram a manteiga, ovos, café e os peixes. Já entre os que ficaram mais baratos, podemos destacar os feijões, que, depois de subirem muito no ano passado, estão reduzindo
de preço gradativamente: feijão-preto teve queda de 28,43%, feijão-massacar (fradinho) de 13,55% e feijão-carioca de 10,52%.

3) Educação regular

Os cursos regulares, sem ser públicos, que incluem de creche e ensino superior, subiram 8,27% no ano.

4) Cursos livres

Outros cursos, chamados de diversos, também tiveram aumento significativo de 3,50%. Entre eles destacam-se cursos de idioma, que ficaram 4,68% mais caros, e o preparatório, que subiu 4,62%.

5) Produtos farmacêuticos

Os produtos farmacêuticos tiveram aumento de 4,25% no primeiro semestre.

6) Plano de saúde

Outro item que pesou no bolso foi o plano de saúde. Em 2017 seu valor foi reajustado em 6,55%.

7) Serviços de transportes

O grupo Transportes do IPCA apresentou uma redução acumulada de 0,85% neste ano. No entanto, há itens que se destacam pela alta: ônibus intermunicipal ficou 7,27% mais caro, ônibus urbano, 6,31%, e transporte escolar, 4,44%. Por outro
lado, as passagens aéreas apresentaram queda de 20,06% e o ônibus intermunicipal de 3,06%.

8) Veículo próprio

Os custos para manter um veículo próprio subiram 0,71% em 2017. O preço do automóvel caiu 0,47% e o da motocicleta subiu 1,24%. O que mais pesou, entretanto, foram outros gastos: gás veicular subiu 6,75%, seguro voluntário, 5,25%,
lubrificação e lavagem, 2,12%, e emplacamento e licença também 2,12%. Mas não tivemos apenas más notícias: o preço do etanol caiu 12,41% e da gasolina, 5,56%.

9) Gás doméstico

Os combustíveis usados dentro de casa também pesaram no bolso este ano: o gás encanado subiu 9,07%, enquanto o botijão de gás, 3,22%.

10) Habitação

O grupo Habitação teve alta de 1,83% este ano. Custo de aluguel e taxas influenciam a alta: preço do aluguel residencial teve aumento de 1,36%, condomínio, 3,98%, e taxa de água e esgoto, 4,21%.

Sobre cortes no orçamento

Os dados do IBGE se relacionam com outra pesquisa sobre o primeiro semestre de 2017. Um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional e Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 80% dos
brasileiros tiveram de fazer cortes no orçamento ao longo do 1º semestre deste ano para lidar com os efeitos da crise na comparação com mesmo período de 2016.

O principal item cortado foi a alimentação fora de casa, citado por 6 em cada 10 (57%) dos entrevistados. Em seguida vêm a compra de roupas, calçados e assessórios (55%), idas a bares e restaurantes (53%), gastos com lazer e cultura,
como cinema e teatro (51%), viagens (51%), idas a salões de beleza (50%) e a compra de itens supérfluos nos supermercados (50%).

Fonte: G1 e Finanças Femininas

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