Outubro Rosa estimula todas as mulheres a terem autocuidado

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O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres e chega a 25% dos casos no mundo. No Brasil, infelizmente, supera a média mundial com 29% de incidência, segundo dados divulgados pela Biblioteca Nacional da Saúde.

Por isso, neste mês, a campanha mundial Outubro Rosa propõe uma série de cuidados com a saúde, principalmente para mulheres com mais de 40 anos. Entre os destaques da campanha, o alerta para a necessidade de fazer o exame clínico, de acordo com recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia, que também indica uma mamografia a cada dois anos mesmo para mulheres sem lesões.

Também durante o Outubro Rosa, uma provocação sobre maturidade e autocuidado pode ser levantada: se envelhecer não é mais como antigamente, os hábitos femininos em relação ao corpo devem mudar.

A noção de envelhecimento está mudando e isso ajuda a construir um novo comportamento de prevenção e  tratamento de doenças. O estímulo ao autoexame, por exemplo, pode fomentar em milhares de mulheres a importância do conhecimento do próprio corpo para auxiliar um diagnóstico precoce de câncer. No entanto, sempre vale reforçar que ele não substitui o exame clínico do médico e a mamografia.

Evidências científicas revelam que muitas mulheres acabam por não realizar exames por medo de implicações na autoimagem, intenso sofrimento e percepção de que a doença não tem cura. Já aquelas que passaram pela experiência pessoal deste diagnóstico possuem uma percepção mais realística e positiva relacionada à enfermidade.

Infelizmente, ainda não existe uma forma eficiente de prevenir a doença, que pode estar relacionada à predisposição genética. Embora não haja comprovação científica de que hábitos pouco saudáveis de vida tenham a ver com o surgimento da doença, pela regra geral de prevenção, sempre valem algumas recomendações médicas.  Por exemplo, fazer exercícios regularmente, ter dieta equilibrada, evitar bebidas alcoólicas e cigarro e evitar quilos a mais, em especial depois da menopausa. A maternidade também protege contra esse tumor se a mulher tiver filhos antes dos 35 anos de idade e amamentá-los.

Em outras palavras, a genética, hábitos que adquirimos ao longo dos anos, questões hormonais, prevenção e controle médico constante são fatores que podem interferir diretamente em nossa saúde e estão ligados à prevenção de doenças como o câncer de mama. Independentemente de estar ligado ao motivo da prevenção, sempre vale investir na própria saúde para se ter qualidade de vida e bem-estar.

Envelhecer não pode ser confundido com adoecer. Mas é preciso aumentar os cuidados com a saúde para reduzir o risco de desenvolver doenças, como o câncer de mama. E, claro, sempre olhar para a maturidade, com a perspectiva de quem quer viver muito e viver bem.

Com informações de Donna

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