Um estudo do Banco Mundial feito com 150 mil pessoas, 1.000 delas do Brasil, apresentou um aumento no número de brasileiros que guardam dinheiro para a velhice e/ou investem em um plano de previdência privada. No entanto, a média está
bem abaixo com relação aos outros 144 países participantes da pesquisa.

Dos entrevistados entre 15 a 24 anos, apenas 6% de brasileiros afirmaram ter guardado dinheiro para a velhice em 2017. Considerando todas as faixas etárias, o Brasil teve um índice de 11%, ocupando a 101ª posição. Com isso, ficou
atrás das Filipinas (26%), Bolívia (20%) e Mali (16%). Também está abaixo da média dos países em desenvolvimento, com 16%.

A taxa brasileira é maior do que a apontada em 2014 (4%), mas, considerando uma possível margem de erro, pode ser ainda mais tímida, com 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos. Mesmo assim, o número melhorou a posição do
Brasil com relação aos outros 19 países americanos; de último colocado em 2014 passou à 15ª posição, à frente do Haiti, Venezuela, Paraguai e Argentina.

Mesmo com a crise, 28% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter guardado algum dinheiro nos 12 meses anteriores à pesquisa, independentemente do objetivo. A taxa se manteve no mesmo patamar da pesquisa de 2014. Entre os possíveis
motivos para a economia está a “poupança precaucionária”, ou seja, quando alguém guarda dinheiro por conta da instabilidade futura.

Ter um plano de previdência complementar pode ser uma boa forma de administrar melhor os ganhos e acumular recursos para a aposentadoria. Por isso, mudar os hábitos e começar a poupar, ainda que nem sempre seja uma tarefa fácil, traz
bons retornos a médio e longo prazo.

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Com informações de Folha de S. Paulo