Novas medidas de segurança do PIX

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O meio de pagamento instantâneo fez um ano em novembro e conquistou os brasileiros desde o lançamento. Mas para que o PIX possa continuar presente na vida financeira da população, é preciso ser muito confiável. Por isso, entraram em funcionamento novos mecanismos de segurança. Saiba quais são:

Bloqueio cautelar de transações – é uma camada a mais de verificação. As transações PIX recebidas por uma instituição passam por uma análise automática, feita em poucos segundos. Se o sistema constatar que está tudo certo, o saldo é depositado na conta da pessoa recebedora. Se identificar algum fator de risco, o dinheiro é bloqueado. Assim, possíveis vítimas de um golpe usando o PIX têm mais chances de receber o dinheiro de volta.

Mecanismo especial de devolução do PIX – já havia uma forma de devolução, mas um pouco mais burocrática. Agora, a própria instituição recebedora da transação poderá devolver o dinheiro se detectar fraude ou erro operacional.

Limites diurno e noturno para transações com o PIX – O novo limite é de R$ 1 mil para transações realizadas entre pessoas físicas das 20h às 6h. O cliente ainda pode definir um limite diurno para transações entre 6h e 20h. Pedidos de aumento de valores devem ser solicitados às instituições.

Outras orientações – Se você foi vítima de um golpe ou fraude, o primeiro passo é registrar uma ocorrência na Polícia, que é responsável por investigar crimes. Além disso, se fez um PIX ao suposto golpista, o Banco Central recomenda duas medidas:

  1. Registre uma reclamação no banco no qual o golpista tem conta. Informe a chave PIX, se souber, número da agência, número da conta, nome do beneficiário e o ID da transação (dados aparecem no comprovante da transação). Com essa informação, o Banco pode impedir a realização de novos golpes.
  2. Informe o suposto golpe também para a sua instituição, que poderá efetuar uma marcação da chave PIX, da conta e do usuário de destino do dinheiro, no intuito de evitar novos casos de golpes, reduzindo o risco para todos os usuários.
Com informações do NuBank, G1 e Banco Central

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