Não é preciso muito para se tornar um investidor regular

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A palavra “investimento” às vezes acaba gerando expectativas nas pessoas quanto ao volume de recursos necessário para se fazer uma aplicação financeira. No entanto, esse tabu deve ser superado porque, ao contrário do que muitos
pensam, é possível sim começar com pouco. O importante, segundo especialistas, é iniciar de alguma maneira.

Um investimento pequeno pode se multiplicar se for usado estrategicamente. E um dos meios é buscar mais opções de aplicação. Para entrar de vez no mundo dos investimentos é preciso ter maior atenção ao dinheiro que sobra no final do
mês e não desprezar o que à primeira vista parece pouco. Por exemplo, quando se consegue poupar R$ 100 por mês, em 40 anos, mesmo aplicando em um produto altamente conservador e de baixa rentabilidade como a poupança, seu saldo
estimado será superior a R$ 263 mil.

Ainda pensando no valor de R$ 100, alguns investimentos não compensam. Certificados de Depósito Bancários (CDBs) oferecem taxas muito baixas e os fundos cobram taxas de administração elevadas para aplicações de apenas R$ 100. Letras
de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito Agrícola (LCAs) não são disponíveis para um valor baixo. Com isso, a poupança passa a ser um investimento inicial interessante.

Mas, quando você tiver, por exemplo, R$ 10 mil acumulados na poupança (alguns produtos interessantes podem ser obtidos a partir de R$ 1 mil), vale a pena procurar por melhores retornos de investimento. Ao acumular R$ 10 mil, é
possível investir em uma LCI (Letra de Crédito Imobiliário) que paga 86% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e, como a poupança, é isento de imposto de renda para pessoas físicas.

Com o tempo, ao aprender mais sobre aplicações e pesquisar opções, o investidor poderá diversificar, buscando outros tipos de investimentos. Assim, ao invés de acumular R$ 263 mil em 40 anos na poupança, é possível distribuir o
dinheiro em outras modalidades e ter uma rentabilidade maior. O segredo é acumular regularmente e escolher a melhor alternativa de acordo com o valor e o tempo que está disposto a poupar, procurando se informar sempre sobre esse
assunto. Então, que tal começar já a construir a sua reserva financeira?

Fonte: Minhas economias e Valor

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