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Mercado online deve manter-se em expansão mesmo após pandemia

O novo coronavírus fez disparar as compras online em substituição às lojas físicas nos mais variados tipos de consumo. Os brasileiros também passaram a usar mais os meios digitais de pagamento. Uma tendência de crescimento do mercado online já era prevista mesmo antes da pandemia, mas com o isolamento social este tipo de compras tem se intensificado com muito mais velocidade.
De acordo com o estudo “Novos hábitos digitais em tempos de Covid-19”, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), para 61% dos consumidores que compraram por internet durante a quarentena, o isolamento social foi a principal causa do aumento de seu volume de compras online.
Em 46% dos casos, esse aumento de compras foi superior a 50%. O grande destaque foi a compra de alimentos/bebidas para consumo imediato por delivery, que cresceu para 79% dos entrevistados.
Seja para obter produtos básicos, como alimentos, e produtos de higiene pessoal e de limpeza, ou outras mercadorias, como roupas, sapatos e objetos de uso pessoal, um fato é certo: as compras online têm se popularizado ainda mais durante o período de isolamento e trarão um novo comportamento de consumo para todos os brasileiros, exigindo modernização e nova postura das empresas em seu atendimento online.
Compras por app devem expandir ainda mais
Durante o primeiro mês de isolamento social, as compras feitas por aplicativos cresceram 30%, no Brasil, de acordo com um levantamento feito pelo Instituto Locomotiva. A alta foi significativa em dois grupos específicos que, somados, representam mais da metade dos consumidores do país: o de pessoas com mais de 50 anos de idade e o das classes C, D e E.
No mesmo levantamento, 49% das pessoas declarou que pretende não apenas manter como também ampliar as compras por app, mesmo após o fim do isolamento social. Além disso, cerca de um terço (32%) pontuou que planeja reduzir as idas a lojas físicas.
Essa pesquisa foi feita ouvindo 1.131 consumidores com idade igual ou superior a 16 anos, de 72 cidades de todos os estados brasileiros.
Ainda, 15% dos entrevistados informaram que não costumavam solicitar entrega de alimentos, mas, com o isolamento social passaram a fazer pedidos assim. A porcentagem é a mesma em relação a medicamentos.
Por outro lado, ainda há uma boa parcela da população para ser conquistada por este formato de comercialização de produtos: os percentuais de pessoas que ainda preferem ir a mercados e farmácias permanecem elevados, sendo de 60% e 45%, respectivamente.
Com informações Valor Investe e Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)