Maioria não sabe quanto deve poupar para a aposentadoria

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Para planejar quanto será necessário para se aposentar mantendo o mesmo padrão de vida atual é preciso saber o orçamento necessário para viver no futuro. Mas, como é possível calcular quanto deve ser poupado para atingir uma meta na aposentadoria?

Esse é um cálculo que não tem se mostrado fácil para boa parte da população brasileira. Uma pesquisa encomendada pela FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) ao Instituto Ipsos aponta que metade dos brasileiros pretende se aposentar até os 64 anos, mas 48% não sabiam responder qual seria o valor da aposentadoria a ser recebida.

Das 1.200 pessoas ouvidas, entre 16 e 60 anos, de 72 municípios, 60% considerou necessário um plano complementar de previdência. No entanto, 55% não souberam informar o percentual do salário que estariam dispostos a poupar por mês para garantir a aposentadoria. A pesquisa foi realizada em abril de 2018.

A mistura de falta de conhecimento sobre como funciona a previdência pública com a falta de conhecimento sobre instrumentos de poupança privada é um dos principais motivos da confusão na hora de fazer as contas.

Algumas dicas podem ajudam a simular esses gastos do futuro. Por exemplo, fazer uma média de despesas atuais que deverão continuar existindo e outras, que podem variar. Por exemplo, gastos com filhos na escola poderão não existir mais, ao passo que despesas com saúde possivelmente serão maiores.

O orçamento estimado para a aposentadoria poderá ser complementado pela previdência pública, no caso de quem contribui ao INSS. No entanto, dificilmente, os poupadores conseguem se aposentar pelo teto da Previdência, hoje em R$ 5.645,81. Por isso, é preciso fazer ajustes e projetar-se para o futuro, preferencialmente com um plano de aposentadoria complementar.

Escolher um plano de previdência privada também requer conhecer as diferentes modalidades, como o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), em que é possível abater até 12% da renda tributável; e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), considerado um seguro, cuja tributação na hora do resgate incide apenas sobre o rendimento. E lembre-se sempre de uma regra que não muda, independente da modalidade escolhida: quanto antes começar a poupar para aposentadoria, melhor.

Com informações: Folha de S.Paulo

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