Erros de quem já perdeu muito dinheiro e o que aprender com eles

Compartilhe:

Economizar não é uma tarefa fácil. E quando finalmente saímos do vermelho, é preciso ter cabeça fria e autocontrole para não agir no impulso e entrar em dívidas novamente, o que pode acontecer até mesmo com quem conquistou grandes fortunas.

O ator norte-americano Nicolas Cage é um exemplo ilustrativo. Famoso com as produções de sucesso em que atuou, Cage já esteve entre os atores mais bem pagos de Hollywood, chegando a ganhar 40 milhões de dólares por ano.

Mas acredite, a estrela gastou todo seu dinheiro, com imóveis de luxo – entre os quais 2 castelos medievais e uma ilha nas Bahamas, além de carros esportivos raros, vários iates e um jato particular. Até um esqueleto de dinossauro por 276 mil dólares e animais exóticos ele comprou entre outros itens bizarros.

Em seguida, seu declínio: o ator acumulou uma dívida com a Receita americana de 28,9 milhões e, para pagá-la, leiloou seus bens por preços irrisórios, durante a crise imobiliária dos Estados Unidos.

É claro que poucos conseguirão alcançar e perder fortunas desse tamanho. Mas é possível aprender algo com essas histórias: mesmo se os ventos estiverem bons, não se pode sair gastando por aí como se não houvesse amanhã.

Mas como não cair nesta armadilha?

Alguns fatores externos podem influenciar nosso comportamento financeiro e nossas decisões. São variáveis macroeconômicas do país, como ações do governo, juros, inflação, níveis de desemprego, política nacional e internacional, até a própria habilidade de lidar com aplicações e investimentos.

Mas há também outras questões subjetivas do ser humano que influenciam o consumo e a falta de planejamento. Parceiros do Futuro traz três dicas para não cair na armadilha dos gastos excessivos, especialmente se você não for um milionário como Nicolas Cage:

1) Lembre-se que o ciclo do consumo é muito rápido: o que queremos hoje, amanhã pode não ser tão desejado. Cada vez mais, o tempo entre consumo e descarte é menor.

2) Antes de comprar algo, espere passar o momento de euforia, reflita se, de fato, é importante para você. Pense na necessidade do presente, mas considere, sempre, o futuro.

3) Quando há muitas opções e dinheiro na conta, fica mais difícil raciocinar friamente e tomar uma decisão. Antes de qualquer iniciativa, pense se aquele dinheiro não vai fazer falta num mês de “vacas magras”.

4) Responsabilidade é a palavra certa na hora de comprar bens de maior impacto, como uma casa, um carro ou algo de maior valor. Isto é, pesar ao máximo prós e contras, histórico de valorização e desvalorização no mercado, impostos, taxas de documentação etc.

Com informações de InfoMoney.

Últimas Notícias