Entenda o ajuste fiscal e o novo cenário econômico no Brasil

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Para superar o momento de crise e retomar o crescimento econômico, o governo brasileiro colocou em votação no Congresso um pacote de medidas para cortar gastos e aumentar impostos. As medidas serviriam para ajustar as contas públicas
e fortalecer um ambiente favorável para novos investimentos. Para entender o que vem acontecendo e o que tem a ver com sua vida, veja alguns aspectos desse cenário.

Vale voltar alguns meses no tempo até a entrada da nova equipe econômica, chefiada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em novembro de 2014, quando foi anunciada a promessa de arrumar as contas públicas até o fim de 2015. Apesar de
muitos prós e contras, as medidas vêm sendo votadas, ajustadas e implementadas aos poucos.

No fim da jornada, espera-se que elevem a arrecadação do país, além de cortar despesas. Para o mercado internacional, esse tipo de compromisso gera confiança e estimula o interesse de investidores no Brasil.

 

Mudanças nos benefícios sociais

Entre as principais medidas adotadas, estão a mudança no seguro-desemprego e no abono salarial. No caso do seguro-desemprego, pago ao trabalhador que perde o emprego, vale ressaltar que a medida já está valendo. Ela passou a ser
praticada desde o dia 17 de junho.

Como era Como ficou
Para acessar o seguro-desemprego, o trabalhador só precisava ter trabalhado por seis meses corridos com carteira assinada. Agora, para pedir o beneficio pela primeira vez, é preciso ter trabalhado por 12 meses, sem parar. Em caso de um segundo pedido, é preciso ter trabalhado 9 meses. E, para o terceiro, 6 meses.

 

 

Já no caso do abono salarial, o trabalhador recebia o benefício de um salário mínimo quando tinha pelo menos 30 dias com carteira assinada no ano-base do benefício. Agora, o trabalhador precisa ter trabalhado ao menos 90 dias com
carteira assinada no ano-base e o benefício será proporcional ao tempo trabalho.

 

Resultados esperados

No total, estima-se que as medidas adotadas promovam uma redução de gastos na casa dos 18 bilhões de reais. Além disso, cortes no próprio orçamento da máquina pública devem gerar economia de 1,9 bilhão de reais por mês. Se forem
bem-sucedidos, esses e outros ajustes podem representar uma economia mais sólida, com maior capacidade de investimento para o país e uma vida financeira mais estável para as famílias. Mas, em meio a muitas versões e análises dos
fatos, é importante que o cidadão procure se informar em diversas fontes para acompanhar a evolução desse cenário. A desinformação é o pior inimigo nessas horas.

Fonte: Portal Brasil (http://www.brasil.gov.br/) e Portal G1

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