Suas Finanças
Endividamento das famílias brasileiras cresce, o que fazer para fugir disso?

O Brasil atingiu no último mês de abril o maior percentual de famílias endividadas, desde 2010. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, houve uma alta de 10 pontos percentuais, chegando a 77,7% das famílias com contas a vencer.
O comprometimento da renda de 21,5% das famílias com o pagamento de dívidas superou a marca dos 50% no quadrimestre, entre janeiro e abril deste ano. Com o orçamento doméstico pressionado, a inadimplência atingiu quase três em cada dez famílias em abril. As famílias pobres são as mais impactadas.
A inflação em alta e a taxa de juros em dois dígitos explicam parte das dívidas, contraídas normalmente por meio de financiamentos, como prestação de imóvel ou carro, empréstimo pessoal e, especialmente, compras parceladas no cartão de crédito.
Nestes momentos de economia instável torna-se ainda mais importante um controle rigoroso sobre as receitas e despesas da família. As dívidas também podem ser atribuídas justamente pela falta de conhecimento para elaborar uma planilha de gastos. Por mais simples que seja, anotar as despesas permite comparar entre um mês e outro, tendo uma visão mais clara sobre o custo de vida. O passo seguinte é tomar medidas de contenção, como cortar temporariamente os supérfluos. Ou dar foco no pagamento de uma dívida cuja taxa de juros seja maior.
O endividamento das famílias, além de ser consequência de um cenário econômico deteriorado, também pode ser reflexo da ausência de uma reserva de emergência, aquela economia guardada para os momentos de dificuldade. Estas noções são adquiridas com educação financeira. Há muito conteúdo sobre o assunto hoje em dia. Aqui no site Parceiros do Futuro mesmo você encontra diversas informações a respeito. Vale a pena estudar o tema. Você ganha conhecimento e o bolso ainda agradece.