O mercado financeiro não ficou imune aos efeitos do isolamento social que gerou a redução drástica da atividade econômica nos primeiros meses deste ano. Mas mesmo em um período de instabilidade como este, é importante buscar opções de investimento pensando, principalmente, no longo prazo.

O momento é incerto e muitas famílias estão lidando com situações de redução de renda. Por isso, especialistas recomendam que é preciso ter cautela e garantir com alguma folga o suficiente para manter o dia a dia por alguns meses antes de comprometer os recursos em investimentos que não podem ser utilizados em um curto período.

Diante disso, muita gente pergunta: que investimentos podem ser boas opções para quem deseja planejar o futuro? Antes de buscar uma resposta, é fundamental conhecer seu perfil de investidor e avaliar o quanto está disposto a correr riscos. Hoje, o fato é que não há previsões definitivas sobre o que vai acontecer na economia nos próximos meses.

Informação é a melhor arma

A queda da taxa Selic no menor nível da história deixou a renda fixa pouco atrativa para os investidores. Ainda assim, os títulos de longo prazo estão ficando bem mais atrativos em relação ao começo do ano. Em geral, quanto mais distante o vencimento, maiores também as remunerações aplicadas ao capital do investidor.

Para quem está disposto a arriscar, uma opção é investir em ações, desde que busque mais conhecimento de mercado. Lembrando que esse tipo de investimento pode ser vantajoso no longo prazo, mas é importante conhecer o setor de atuação das empresas, considerando o impacto da crise e as perspectivas.

Um estudo feito pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) indica que os brasileiros estão investindo na bolsa durante a crise e, em geral apostando em fundos de ações. A pesquisa mostrou que esses fundos tiveram captação líquida – saldo entre novos depósitos e saques – de R$ 9,8 bilhões, entre 1º de março e 15 de maio. Além disso, a maioria dos fundos captou recursos no período. Por outro lado, os fundos de renda fixa perderam R$ 91,8 bilhões.

A previdência privada é sempre uma opção para quem está pensando no futuro. Quanto mais cedo começar a fazer sua reserva, menor é o sacrifício: é possível aplicar uma quantia mensal pequena para ter uma aposentadoria tranquila.

No caso do Plano PAI, administrado pela Fundação Itaúsa, sempre vale reforçar as vantagens da contrapartida oferecida aos participantes, dobrando o valor de sua aplicação, além de outros benefícios, que a tornam a opção mais atraente, independentemente do perfil de escolha. Especialmente para quem começa ainda jovem, vale ter em mente que manter algum nível de risco ajuda a rentabilizar o patrimônio investido, o que acaba valendo a pena no longo prazo.

Com informações de Exame, Estadão e UOL