Dados do relatório anual da Fundação Itaúsa apontam rentabilidade maior em 2019

Compartilhe:

Em meio à enxurrada de notícias sobre instabilidade econômica gerada pelo coronavírus no Brasil e no mundo, é preciso compartilhar bons resultados, que tragam calma em meio a um mar de incertezas. A Fundação Itaúsa Industrial começa a preparar a divulgação de seu Relatório Anual de Resultados e, com relação a 2019, os números são bastante positivos.

Os planos de aposentadoria complementar da Fundação fecharam o ano com cerca de 13,45% de rentabilidade líquida, um bom desempenho para seus 8.440 participantes, entre ativos, vinculados e assistidos. Em 2018, o mesmo indicador apontava 9,34% de rentabilidade.

Outro número que chama a atenção é a faixa etária dos participantes ativos e vinculados do Plano PAI – plano de aposentadoria complementar da Fundação Itaúsa que conta com 7.903 participantes, ou seja, cerca de 90% do total dos planos de previdência da Fundação. A maioria dos participantes ativos do Plano PAI (7.176) atualmente tem entre 30 e 39 anos (2.372), seguido da faixa etária de 40 a 49 anos (2.105), o que indica o crescente interesse dos mais jovens em planejar o futuro.

Atenta aos desafios do ambiente econômico e às tendências de mudanças, a Fundação Itaúsa Industrial aprimorou suas competências de investimentos e governança, por meio da parceria com a Itaú Asset Management, que desde maio de 2019 veio reforçar a gestão de investimentos, juntando expertises para buscar melhores resultados.

Também no ano passado, a Fundação comemorou seus 40 anos de trajetória. E para celebrar, uma campanha foi realizada com foco nas pessoas que fizeram parte da história. Em todos os canais de comunicação como a revista Pé-de-Meia, o Facebook e o site Parceiros do Futuro, o assunto esteve em pauta. Além disso, novos canais foram abertos, com uma company page no Linkedin e um perfil no Instagram.

O que esperar em 2020?

O coronavírus fez as Bolsas de Valores de todo o mundo despencarem nas últimas semanas e colocou os índices de volatilidade nas nuvens. Economistas e historiadores vêm se desdobrando para traçar padrões e desenhar diferenças com crises anteriores, como o choque do petróleo dos anos setenta, o crash de 1929 e a crise de 2008.

No entanto, nenhuma crise é igual à anterior.  Por isso, o momento atual conta apenas com uma certeza: a de que a economia e o mundo como um todo navegarão durante semanas praticamente sem pontos de referência, o que dificulta a elaboração de uma política econômica ao momento.

O que vem impressionando economistas e historiadores é que desta vez, diferentemente de crises vividas na história recente, o impacto sequencial se assemelha a um tsunami: de forma não sincronizada, o vírus primeiro golpeou a China, depois Irã e Coreia do Sul e, em seguida, a Itália e o resto da Europa ocidental, chegando agora às Américas.

Esta característica de golpear diferentes países, de maneiras diversas e em distintos momentos dificulta as saídas da crise, pois prolonga sua duração com problemas no comércio e necessidade de articulação internacional.

No Brasil, a estimativa de dispersão do coronavírus e um possível colapso do sistema de saúde público varia entre dois e cinco meses. É fato que qualquer medida de contenção da epidemia implica provocar algo como um curto-circuito na economia durante um tempo, a exemplo das medidas tomadas pela Prefeitura e Governo do Estado de São Paulo, de fechar todo o comércio para estimular o distanciamento social e diminuir o contágio, o que deve causar a perda de renda de trabalhadores autônomos e temporários, entre outros exemplos.

Contudo, é importante reforçar que, neste momento, o Brasil acompanha a situação internacional. Assim, havendo uma melhora na economia externa, a tendência é que no Brasil ocorra o mesmo. Ou seja, a probabilidade é que diante de uma recuperação internacional, o Brasil também se recupere.

Manter a cautela e ter paciência é o mais acertado neste momento. Fazer previsões apocalípticas e tomar decisões financeiras emocionais com foco no curto prazo raramente funcionam, especialmente em momentos de incerteza.

A Fundação Itaúsa, por exemplo, reduziu a exposição em ativos de risco de forma a tentar minimizar os impactos nos resultados dos perfis de investimento do Plano PAI-CD, sempre dentro dos parâmetros permitidos pela Política de Investimento.

Vale destacar o aprendizado que estes tempos de isolamento social e previsões financeiras por conta da crise econômica e de saúde ocasionadas pela Covid-19 tem trazido: a necessidade de manter uma reserva financeira para conter momentos de instabilidade e surpresas, como o período que atravessaremos nos próximos meses.

E a recomendação segue a mesma: aguardar com paciência a transição desse período, para não fazer grandes movimentações e ter prejuízos com a desvalorização dos ativos desnecessariamente.

Informes da Itaúsa sobre o Covid-19

Acompanhe os comunicados da Fundação Itaúsa sobre o coronavírus para participantes de seus planos de previdência:

Coronavírus e o mercado financeiro

Fundação Itaúsa suspende atendimento presencial como medida de segurança

Saiba quais medidas estão sendo tomadas na gestão dos investimentos dos Planos PAI e BD

Com informações de Fundação Itaúsa Industrial, UOL Economia, G1, El País.

Últimas Notícias