O colunista da InfoMoney, Thiago Godoy, escreveu um artigo em que aborda as pequenas e as grandes armadilhas que o dinheiro da gente corre. Entre elas, uma bem curiosa, que ele chama de “armadilhas mentais” que nos levam a perceber a realidade de forma diferente de como ela realmente é.

Entre as armadilhas está o hábito de tirar conclusões na base da emoção, transformando sentimentos em verdades, como quando algo é comprado sem avaliar a lógica e a clareza necessárias para uma decisão financeira inteligente.

Outro ponto observado por Thiago está o costume de atribuir às outras pessoas a responsabilidade de ações e consequências causadas por você mesmo(a). É claro que algumas decisões financeiras dependem de diversos fatores externos, como inflação, juros, alta do dólar, entre outros, mas em muitos casos não se pode terceirizar a culpa se você não consegue poupar parte da sua renda todos os meses, gastando com coisas superficiais.

Ao mesmo tempo, o colunista também menciona que não se pode levar tudo para o lado pessoal.  É preciso, sim, estar antenado a todas as variáveis envolvidas quando se fala em poupar e investir dinheiro, já que nem tudo é reflexo direto do que você fez ou faz.

Valorizar mais as notícias negativas do que as positivas é outra enrascada que não se pode cair. Quem está passando por problemas financeiros, por exemplo, deve entender, de fato, qual é seu problema e traçar um plano para sair dessa situação.

Por fim, o colunista comenta sobre a “armadilha do padrão de vida”, que significa aumentar os custos conforme vai subindo na carreira e ganhando mais dinheiro. Nenhum problema em desejar mais ou ter grandes sonhos, desde que se possa pagar por eles. Mas será que é mesmo necessário um carro maior, uma casa maior e, portanto, gastos mais elevados? Por que não aproveitar a renda a mais para investir em um futuro mais tranquilo?

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