Brasileiros e os planos de saúde – entenda esse relacionamento

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Em constante busca por um bom atendimento e qualidade de vida, o brasileiro tem mostrado que se importa com a saúde sim e a prova disso é o número de pessoas que aderem aos planos privados de assistência médica. Uma pesquisa feita em
agosto de 2015 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostrou que mesmo com o cenário pouco otimista para empresas que oferecem esse tipo de serviço, são 50,5 milhões de beneficiários de planos dessa natureza no Brasil.

Desse número, 66,5% são usuários empresariais. Em segundo lugar, vem a contratação individual ou familiar de planos médico-hospitalares (19,4%), seguido pelos planos coletivos por adesão (13,4%). A pesquisa ainda revelou que quem mais
consome plano de saúde no Brasil são indivíduos da faixa etária entre 30 e 39 anos, o que corresponde a 20,3% (10,2 milhões) do total de beneficiários. Por outro lado, o grupo com 80 anos ou mais representam apenas 2% (1 milhão) do
total.

Se no seu planejamento para 2016 está incluído o item “fazer um plano de saúde” ou revisar o seu atual para possíveis mudanças, vale a pena ficar de olho no mercado e saber a melhor forma de contratar esse serviço. Das operadoras
existentes no país, 1.390 estão autorizadas a operar pela ANS – 1.013 médico-hospitalares e 377 exclusivamente odontológicas. O brasileiro tem à sua disposição 33,7 mil planos de assistência médica e 3,1 mil odontológicos para
escolher.

Veja algumas dicas da ANS para avaliar e escolher uma operadora:

Tipo de plano

Defina se o plano será individual ou familiar. Avalie quantas pessoas farão parte do plano, a idade delas, onde quer ser atendido, o tipo de atendimento e quanto pode pagar por mês.Escolha um tipo de plano adequado as suas
necessidades: ambulatorial, hospitalar, com obstetrícia e odontológico. Se escolher o hospitalar, avalie se quer a acomodação em quarto particular ou enfermaria.

Mensalidade

As faixas de idade e escolha dos serviços definirão o preço final do plano de saúde. No geral, as operadoras cobram um valor fixo por mês, você usando ou não o plano. Mas existem as que cobram uma mensalidade fixa menor, mas adicionam
um percentual a ser pago pelos atendimentos realizados, como consultas, exames e internações. A chamada coparticipação.

Rede e abrangência

Reflita sobre o local onde quer ser atendido. Seu plano pode ter abrangência municipal, estadual e nacional, entre outras possibilidades. Informe-se com antecedência sobre a rede credenciada de hospitais, clínicas, laboratórios e
profissionais de saúde que atenderão.

Doença pré-existente

Em nenhuma situação a operadora pode recusar um cliente. Mas se você declarar que tem alguma doença no momento de contratar o plano, a empresa pode oferecer duas alternativas: por até dois anos suspender o atendimento de alguns
procedimentos relacionados à doença que você declarou ou fazer um acréscimo no valor da mensalidade para que você tenha direito a todos os atendimentos, inclusive os relacionados a essa doença.

Senhas e boletos

Informe-se sobre liberação de senhas para atendimento, envio de boletos, reembolso e acesso à rede credenciada. Isso evita equívocos e frustrações quando você precisar utilizar os serviços.

Fonte: UOL e site ANS

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