Atitudes nas redes sociais podem influenciar relações profissionais

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O uso das redes sociais está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, não apenas na vida pessoal, mas também profissional. O mundo corporativo também se enquadra nessa realidade e é cada vez mais comum que as empresas acompanhem as redes sociais dos profissionais para entender como eles pensam e agem. Por isso, é preciso considerar essa exposição: os excessos ou a forma como cada um utiliza suas redes sociais pode impactar diretamente nas avaliações e até nas relações de trabalho.

Já há alguns anos, LinkedIn, Facebook, Twitter e Instagram têm sido um canal para profissionais de idades, áreas e motivações diferentes se conectarem diariamente com recrutadores, empregadores, RHs e especialistas, em busca de vagas ou simples orientações.

Mas, em alguns casos, o comportamento nas redes sociais pode se transformar em uma “arma” contra o próprio profissional que está no mercado de trabalho e requer atenção. É o caso de publicações com conteúdo de natureza discriminatória, vistas com maus olhos por gestores que agem com cautela sobre a exposição da imagem da empresa em mídias digitais.

Em tempos cujas opiniões, especialmente políticas e ideológicas, são cada vez mais polarizadas, as plataformas digitais têm sido palco de debates e discussões acaloradas. E as empresas cada vez mais valorizam pegadas digitais limpas, que respeitem o direito constitucional de manifestação do indivíduo, mas também resguardem a imagem corporativa.

Por isso, é preciso cuidar para que as redes que poderiam servir como celeiro de oportunidades e de promoção de carreiras não funcionem na contramão manchando trajetórias. Comentários homofóbicos, xenófobos e racistas podem minar a reputação profissional e causar a perda de oportunidades.

Para não ficar mal

E como se portar nas redes para que suas relações, pessoais ou trabalhistas não sejam prejudicadas? Se deseja expressar opiniões em seu perfil, promova um debate de ideias, sem eventuais ofensas preconceituosas em relação a sexo, raça, orientação sexual e religião. Mesmo com os ânimos exaltados, evite se envolver em discussões, tenha cuidado com palavras de baixo calão e se atente a opiniões extremistas ou polêmicas.

Antes de publicar um comentário ofensivo ou uma imagem discriminatória, compartilhar informações confidenciais ou reclamar em público sobre o seu trabalho, é preciso pensar na imagem que você está passando em público e nas implicações jurídicas de seus atos.

A dica vale não somente para relações trabalhistas, mas também pessoais: a liberdade de informação e manifestação do pensamento não é sinônimo de impunidade. A popularização das redes sociais e sua capacidade de disseminação mudou a forma como as pessoas se relacionam. Por isso, é preciso estar atento ao que falamos, escrevemos e curtimos, mesmo em perfis particulares ou grupos fechados. Checar a veracidade é fundamental antes de compartilhar. Mais do que nunca, é preciso ter sabedoria para saber se manifestar.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e site Época Negócios

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