Microbiota, nossa aliada secreta para um envelhecimento saudável

Compartilhe:

Não basta chegar à aposentadoria e desfrutar os benefícios da previdência. É preciso chegar com saúde! A terceira idade, um período da vida repleto de experiências e sabedoria, também pode ser marcada por desafios físicos. Mas e se pudéssemos influenciar positivamente esse processo, promovendo uma vida mais ativa e saudável? A ciência aponta para um caminho promissor: a microbiota intestinal.

Nosso intestino abriga trilhões de microrganismos que formam um ecossistema complexo e dinâmico. Esse ecossistema, conhecido como microbiota, desempenha um papel fundamental em diversas funções do organismo, desde a digestão até a regulação do sistema imunológico. Estudos recentes indicam que a microbiota intestinal pode ser um fator crucial para a qualidade de vida na terceira idade, contribuindo para a prevenção da fragilidade e de diversas doenças crônicas.

O que é a fragilidade?

A fragilidade é uma síndrome caracterizada pela perda de peso involuntária, fadiga, lentidão, fraqueza muscular e diminuição da atividade física. Ela aumenta o risco de quedas, hospitalizações e até mesmo morte.

A microbiota e a fragilidade

Pesquisadores descobriram que a disbiose, ou seja, o desequilíbrio da microbiota intestinal, está associada à fragilidade. Quando as bactérias benéficas diminuem em número, as bactérias patogênicas proliferam, causando inflamação e prejudicando diversas funções do organismo.

Como cuidar da microbiota?

A boa notícia é que podemos influenciar a composição da nossa microbiota através da alimentação. Alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes, grãos integrais e leguminosas, são excelentes fontes de prebióticos, que alimentam as bactérias benéficas. Além disso, alimentos fermentados, como iogurtes e kefir, contêm probióticos, que são microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde.

Uma microbiota equilibrada contribui para:

Melhoria da imunidade: A microbiota ajuda a proteger o organismo contra infecções e inflamações.

Melhor digestão e absorção de nutrientes: As bactérias intestinais auxiliam na digestão de alimentos e na produção de vitaminas.

Redução do risco de doenças crônicas: A microbiota está relacionada à prevenção de doenças como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Melhora da saúde mental: A microbiota intestinal se comunica com o cérebro através do eixo intestino-cérebro, influenciando o humor e o bem-estar.

Cuidar da microbiota intestinal, portanto, é um investimento na nossa saúde a longo prazo. Ao adotar uma alimentação equilibrada, rica em fibras e probióticos, podemos fortalecer nosso sistema imunológico, melhorar a qualidade de vida e envelhecer de forma mais saudável e ativa.

Lembre-se: é fundamental consultar um profissional de saúde para obter orientações personalizadas sobre como cuidar da sua microbiota.

Com informações de Jornal da USP, Lanutri (UFRJ) e portal Terra

Últimas Notícias